terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Por caridade



É o mínimo que eles podem fazer por nós, meros empregados que nos submetemos à horas de trabalho, as vezes duro e cansativo.
Com propostas que variam de R$545,00 a R$600,00; nada mais justo que um meio termo, uns R$560,00, valor este que já daria pro gasto, mas veremos.
A próxima votação está cotada, o valor foi proposto, a expectativa é grande e, minha bolsinha (sou mulher né gente? rs) agradece por cada centavo que se acumula dentro dela.
"É pagar pra ver".


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Macapá é um espetáculo!

Floriano Peixoto (Acervo Sônia Canto Produções)

Eu nasci... Sem conhecimentos, se ressentimentos, sem fome de viver melhor e mais, sem o medo de não poder curtir tudo o que queria e até o que eu não queria. Mas fui conhecendo a vida. Fui apresentada à tantas pessoas e lugares e coisas que nunca mais vi.
Fui a conhecendo melhor, a vi ficar mais bonita, mais experiente e, cheia de glamour.
Ela cresceu comigo (claro que ela era um pouquinho maior), e por incrível que pareça, ela também tinha algumas vontades parecidas com as minhas. Na verdade, ainda temos algumas em comum.
Eu lhe dei muitas alegrias e tristezas, algumas raivas extras (em excesso, risos), mas brinquei muito com ela.
Víamos o amanhecer e o pôr-do-sol por muitas vezes. Hoje com menos frequência, pois eu acordo um pouco mais tarde.
Ela me deu um lugarzinho no cantinho dos seus braços, me deu aconchego, me deu calor, me proporcionou dias belíssimos e nunca me cobrou por isso!
Hoje, ela está de berço, e a cada ano que passa mais bonita ela fica.
Com seus 253 anos, está mais "enxuta" que muita garotinha por aí (irônico).
Em nome de todos os Macapaenses te felicito!
Parabéns Macapá!

Dauci Araújo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ah... O carnaval...

Desenho de Toninho Mira


Parece que estou sonhando, não vai ter carnaval este ano? Quem diria, um acontecimento cultural que no início do ano sempre deu o que falar. Mas não vou me antecipando por aqui pois, ontem (ontem sim, não pude postar na mesma hora porque minha "net" não colaborou comigo), li umas notas que confirmaram a colaboração da Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e nas mesmas notas a confirmação também do Secretário de cultura do Estado, o que me deixou feliz por pouco tempo.
É válido o apoio da Secult, sim, cada um faz sua parte. O que não concordo, é com o fato de, por motivo de grana menor (e é de conhecimento geral e já esperado o problema financeiro do Estado) não podermos ter a apresentação das Escolas de Samba durante o Carnaval de 2011. O que é isso? Imaginem se todos pensassem da mesma maneira? E nos próximos anos? Não é assim que as coisas deveriam funcionar. Tá certo que é de direito, mas, do jeito que as coisas vão... Nada contra o carnaval (até gosto), mas o apoio dado foi generoso e penso que, "neste momento", saúde e educação devem ser prioridades sim!



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ow... Preguiça, quando não mata...


Aqui deixo uma declaração (indignada), melhor dizendo: um protesto. Pow, galera, "bora" deixar de preguiça e começar a deixar "comentes", sim, e não falo só de meu blog, falo também de blogs de amigos (ótimos por sinal) que, por pura preguiça não comentamos nos seus posts. Eu sei. Isso toma um pouco de tempo. Até confesso que eu também tenho uma preguicinha "dedal" (mental never, rs), mas isso não é desculpa; pior é quando o cara te pega no msn, comenta contigo e não deixa o coment pra galera ler! (Será que eu já fiz isso? Risos). Pra mim, preguiça mental é desculpa pra guardar idéias e preguiça "dedal" é sinônimo de má vontade, ok?


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Durma-se com essa!


Estava eu, conversando com um amigo - do tipo que fica feliz com qualquer coisa que ele adquire - sobre nossos planos aquisitivos. Bah! Tive que me entreter por um bom tempo, em admirar o celular novo que ele havia comprado, com câmera tal, sensível ao toque não sei aonde... essas coisas que deixam felizes a maioria das pessoas. Vendo eu que, o amigo não me deixaria em paz enquanto eu não testasse a qualidade do produto, pedi pra ele me passar algumas músicas. Ele abriu aquele sorriso. Ele pediu pra eu escolhê-las. Selecionei algumas que de fato gosto muito. Ele enviava as músicas para meu celular e eu tinha que esperar o recebimento ouvindo toda a explicação que ele poderia ter me dado sobre o aparelho. Finalizada a transferência eu prontamente abri meu arquivo, ou melhor, tentei abrí-lo, mas não consegui. Olhei com "reiva" pra ele, mas era "reiva" mesmo, desabafei:
_ Pow, tu passaste um vírus.
Ele:
_ Eu? Tás louca? Porque?
Eu:
_ Estou tentando abrir meu arquivo e não consigo, meu cel travou!
Ele:
_ Como sua doida? Tás vendo que te passei por bluetooth? Como eu ia te passar um arquivo com vírus?
Eu (ri muito):
_ Mas uh! Tu estás pensando que vírus é um bichinho que fica pulando de aparelho pra aparelho é?
Se eu fosse mais malvada eu até afirmaria que tem vírus que danifica alguns arquivos só no pisão, é mole ou quer mais?
Mas deixa, um dia desses eu pego um deles e, se for pequeno eu vou esmagá-lo com meus dedinhos!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Você tem couro?


Calma... não quero bater em ninguém, estou perguntando porque sei que muitas pessoas tem (ou tem vontade de ter) um produto de couro. São caros? Sim, mas a qualidade vale o preço que se paga! Mas não adianta ter um produto desses se não souber conserva-lo. É preciso ter alguns cuidados pra se manter um produto de couro, porque pra mim, couro desgastado e sujo é mais nojento que um balde de merda (aff, fiz careta). Mulheres, vocês são as consumistas em questão, sempre se perguntando: como limparei o meu sapato que está um pouco sujinho, ou minha bolsa, ah! essa que está sempre à mostra, rsrs. Calma eu também tive esta mesma preocupação e achei a resposta pra algumas das peguntas mais frequentes. Se liguem:



1-Proteja as botas de couro com uma graxa ou um spray impermeabilizante. Estes produtos são vendidos em sapatarias ou lojas de artigos de couro.
2-Limpe as luvas e bolsas com um líquido especial para couros ou com sabão de glicerina.
Depois recheie as peças com papel de jornal e deixe-as secar.
3-Utilize uma espuma de limpeza a seco para os interiores de malas e bolsas. Não deixe molhar.
4-Para limpar o couro de jacaré, utilize um trapo suave e úmido.
Não é recomendável passar graxa para sapatos neste tipo de couro. Mas você pode usar um algodão umedecido com água oxigenada e depois passar outro com óleo de abacate, para proteger e tirar o brilho.
5-O couro de capivara é muito delicado. Proteja-o com algum produto impermeabilizante.
Se manchar, trate-o como a camurça.
6-Para limpar couro sintético, use apenas água e sabão.
7-Para que bolsas, cintos e sapatos de verniz recuperem o brilho, limpe-os com um algodão com manteiga. Ficarão novos.
8-Para tirar lama ou sujeira de sapatos de camurça, passe uma escova úmida.Quando as manchas tiverem desaparecido, seque com o ar quente do secador de cabelo. Assim não ficará nenhuma auréola.
9-Se a camurça ficar manchada com gordura ou comida, esfregue um pedacinho de esponja de aço ou use uma lixa fina.
10-Os sapatos brancos ficarão mais bonitos se, antes de passar o líquido branqueador, você os limpar com um algodão molhado em acetona.

Importante:
•Nunca use tira-manchas em peças de camurça, porque elas podem desbotar ou ficar com uma auréola no lugar onde o produto foi aplicado.
•Existem produtos especiais em spray para proteger a camurça que devem ser aplicados sobre a peça ou, pelo menos, limpa.

Dicas publicadas pela equipe Bem Simples.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

E Viva o Rock'n Roll

Imagem Google


Diga Não às Drogas

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois quando você quiser é só parar..." e eu fui na dele.

Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em seguida um do "Leandro e Leonardo".

Achei legal, uma coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "amigo" e acabei comprando pela primeira vez.

Lembro que cheguei na loja e pedi: " - Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano." Era o principio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me fereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Banda Eva, Cheiro de Amor, Netinho, etc.

Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: É o Tchan, Companhia do Pagode, Asa de Águia e muito mais.

Após o uso continuo eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes, então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Harmonia do Samba. Meu quadril passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Eu pensava só nesta parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela!

Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir dai que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa. Quando dei por mim já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma musica que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorriamos e fazíamos sinais combinados.

Lembro-me de um dia quando entrei nas Lojas Americanas e pedi a Coletânea As melhores do Molejão. Foi terrível!! Eu já não pensava mais!! Meu senso critico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir!

Cheguei ao fundo do poço ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigrões, motinhas e tapinhas (hoje em dia tem até eguinha pocotó!). Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos.

Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras... Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.

Hoje estou internado em uma clinica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, MPB, Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a Mozart e Bach. Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Reajam. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante; vai perder as referências e definhar mentalmente.

Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:

· Não ligue a TV no domingo à tarde;

· Não escute nada que venha de Goiânia ou do interior de São Paulo;

· Não entre em carros com adesivos "Fui.....";

· Se lhe oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa da Hebe ou ao Sabadão do Gugu;

· Mulheres gritando histericamente é outro indício;

· Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;

· Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;

· Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo;

· Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil;

· Não escute nada cujo o autor não consiga uma concordância verbal mínima;


Mas principalmente, duvide de tudo e de todos.

A vida é bela!!!! Eu sei que você consegue!!! Diga não às drogas!!


Texto: Luis Fernando Veríssimo, jornalista e escritor.